As ferramentas tecnológicas aumentam a segurança e a eficácia dos procedimentos cirúrgicos, impactando de forma positiva até na recuperação do paciente.

As técnicas anestésicas são ainda um verdadeiro marco para a medicina moderna. Antes, os procedimentos de cirurgia eram arriscados e extremamente dolorosos, fazendo que o paciente ficasse em um estado de sofrimento e sujeito a complicações que eram muito recorrentes justamente por não haver uma ferramenta eficaz para o controle da dor.

O uso do éter como anestésico foi uma verdadeira mudança de chave para a medicina e, a partir de outras descobertas, a prática anestésica foi tornando-se cada vez mais tecnológica, eficiente e segura. A evolução das anestesias possibilitou uma ampliação significativa das operações cirúrgicas que podem ser realizadas com precisão.

Após quase 200 anos desde o começo do uso de alguma ferramenta anestésica, o cenário da anestesiologia conta com inúmeras técnicas e avanços tecnológicos. Um exemplo é a anestesia regional ultrassônica guiada, que permite a visualização da posição da agulha em relação aos nervos, vasos sanguíneos e outras estruturas, apresentando resultados positivos na redução das dores após o procedimento cirúrgico e também na própria recuperação.

Avanços que acontecem em outras áreas da medicina também são benéficos para os procedimentos anestesiológicos. Equipamentos como monitores de acompanhamento de sinais vitais, oxímetros de pulso, capnografia que avalia a quantidade de dióxido de carbono (CO2), e eletrocardiogramas contínuos, são fundamentais para o monitoramento efetivo do paciente, tornando o trabalho do médico anestesiologista mais preciso na administração dos medicamentos.

Com um sistema de monitoramento anestésico, o médico consegue ter um controle e panorama do estado de saúde do paciente, permitindo uma atenção personalizada para cada paciente durante a aplicação da anestesia e todo procedimento que vem em sequência.

Usando um eletroencefalograma, por exemplo, que registra a atividade elétrica do cérebro, o médico anestesiologista consegue acompanhar a profundidade anestésica por meio de uma análise do funcionamento cerebral. Com o exame, é possível verificar o nível que o paciente está sedado, mitigando os riscos de sub ou superdosagem dos medicamentos.

Diante das novas técnicas e avanços anestésicos, os médicos devem certificar que os pacientes tenham noção dos riscos e benefícios apresentados pelas ferramentas anestésicas para que possam tomar uma decisão sobre o tratamento anestésico estando informados.

Para evitar complicações e riscos, os médicos precisam realizar uma avaliação criteriosa de cada procedimento anestésico e também ter um olhar atento e individualizado para cada paciente, uma vez que cada pessoa pode apresentar uma reação diferente aos medicamentos anestésicos. Além do mais, fatores como peso, idade, condição de saúde e até questões genéticas podem impactar na resposta que o paciente terá com determinado medicamento.

As inovações em anestesiologia devem ser acompanhadas de um processo de personalização do tratamento, garantindo a segurança e eficiência. Os anestesistas devem estar atentos às condições do paciente e também aos imprevistos que podem ocorrer durante e após os procedimentos.

Com as novas técnicas, cada dia mais tecnológicas e eficientes, e com ferramentas de monitoramento, os cuidados anestésicos apresentam um cenário mais seguro e individualizado para cada paciente.

Referências:
https://anesthsolutions.com.br/evolucao-da-anestesia-inovacoes-e-tecnologias-emergentes/

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