Protocolo Manchester
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O Protocolo de Manchester é um sistema de triagem utilizado em unidades de saúde para avaliar o grau de urgência de pacientes que procuram atendimento médico.
Baseado em uma classificação de cores que indicam a gravidade do caso: vermelho para emergências, laranja para casos urgentes, amarelo para casos menos urgentes, verde para casos não urgentes e azul para casos que não exigem atendimento imediato.
Benefícios do Protocolo de Manchester
O uso desse protocolo traz diversos benefícios para as unidades de saúde, tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Confira:
- permite que os casos mais graves sejam atendidos com prioridade, reduzindo o tempo de espera e aumentando as chances de sobrevivência e recuperação dos pacientes;
- ajuda a melhorar a eficiência do atendimento, pois permite uma distribuição mais adequada dos recursos, como médicos, enfermeiros e equipamentos.
- reduz a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde e aumenta a qualidade do atendimento prestado;
- melhora a gestão do fluxo de pacientes, o que ajuda a reduzir as filas de espera e o tempo de permanência nas unidades de saúde;
- aumenta a satisfação dos pacientes e melhora a reputação e a imagem da instituição de saúde junto à população.
A RCS e a aplicação do Protocolo de Manchester
A RCS – Soluções Integradas em Saúde é uma empresa especialista na implantação/revisão de Protocolo de Manchester nas unidades de saúde, oferecendo profissionais, com amplo conhecimento e certificados pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR) como auditores do protocolo.
As etapas para implantação/revisão do Protocolo de Manchester nas unidades de saúde consistem em:
- Avaliação de todos os processos de atendimento do paciente na unidade, desde a confecção da ficha de atendimento, com foco principal na classificação de risco e cumprimento do tempo alvo para o primeiro atendimento médico;
- Diagnóstico situacional do fluxo, no qual são avaliadas: as condições estruturais, acompanhamento in loco do atendimento, auditoria inicial para avaliar o grau de assertividade da equipe de triagem; e monitoramento do fluxo.
- Apresentação de proposta para revisão metodológica da aplicabilidade do Protocolo de Manchester, juntamente com toda a equipe de enfermagem da unidade;
- Capacitação dos profissionais dos setores de entrada da unidade (recepção, portaria e classificação de risco) para a realização de um atendimento mais acolhedor, ágil e seguro, garantindo que os pacientes com maiores necessidades por cuidados clínicos sejam avaliados em tempo hábil, dando celeridade ao processo;
- Acompanhamento in loco da equipe capacitada até que a mesma esteja cumprindo todos os requisitos de classificação de risco estabelecidos pelo GBCR.
Importante esclarecer que a capacitação dos profissionais têm ótica de orientação e ajustamento das ações, não devendo ser confundida com certificação dos profissionais envolvidos, este sendo apenas feito pelo GBCR.
Monitoramento dos resultados do Protocolo de Manchester
A reavaliação e adequação dos processos de trabalho visa organizar o fluxo de entrada dos pacientes na unidade e garantir que o Protocolo de Manchester seja seguido de forma fidedigna.
Para tanto é fundamental que seja realizado um monitoramento contínuo realizado através de:
- Auditorias, mensais, das fichas de atendimento (amostragem) a fim de verificar o nível de conformidade da equipe de triagem da instituição;
- Apresentação de relatórios informativos, à diretoria da unidade, com o intuito de evidenciar a evolução do processo classificatório e com propostas de intervenção, quando os resultados não são satisfatórios.
- O processo de implantação/ revisão do Protocolo de Manchester é realizado num prazo de 30 (trinta) dias, já incluso o suporte da equipe da RCS e disponibilização de material didático para a equipe assistencial. O cumprimento do prazo indicado será considerado desde que os recursos necessários para adequação de fluxos sejam disponibilizados pelo contratante.
- O monitoramento contínuo tem acompanhamento mensal, com visita in loco, com duração estimada em 6h (seis horas) a cada visita. E ainda a realização de re-capacitações da equipe envolvida, conforme necessidade apresentada.